PORQUE O CONHECIMENTO LIBERTA.

5 livros para professores lerem sem culpa nas férias

Porque descansar também é uma forma de continuar inteiro

Por CQL Educação

12/27/20251 min read

Nas férias, o professor não precisa estudar, atualizar currículo ou “se preparar melhor”.
Precisa, antes de tudo, respirar. Ler, nesse tempo, não é obrigação pedagógica — é encontro consigo mesmo. Há livros que não falam de escola, mas entendem profundamente quem vive nela.

A seguir, cinco leituras não técnicas, sensíveis e profundamente humanas, que conversam com o universo docente sem exigir esforço intelectual excessivo.

1. “A coragem de ser imperfeito” — Brené Brown

Um livro sobre vulnerabilidade, culpa e autoexigência — sentimentos muito familiares a quem ensina. Não é didático nem acadêmico: é humano. Ajuda a soltar o peso de precisar ser forte o tempo todo.

2. “O pequeno príncipe” — Antoine de Saint-Exupéry

Uma leitura simples apenas na aparência. Fala de escuta, responsabilidade, vínculos e sentido — tudo aquilo que atravessa a prática docente, mesmo fora da sala de aula.

3. “Sociedade do cansaço” — Byung-Chul Han

Curto, direto e provocador. Não trata de educação, mas explica por que tantas profissões baseadas em entrega emocional estão adoecendo. É leitura de reconhecimento, não de cobrança.

4. “Cartas a um jovem poeta” — Rainer Maria Rilke

Um livro sobre tempo, dúvida, paciência e amadurecimento. Rilke escreve como quem acolhe — e isso faz toda a diferença para quem vive cercado de demandas e expectativas.

5. “O ano do pensamento mágico” — Joan Didion

Uma obra delicada sobre perda, silêncio e reconstrução. Não é leve, mas é profunda e honesta. Ideal para quem precisa se reconectar com emoções que o cotidiano escolar muitas vezes não permite elaborar.

Ler sem culpa é um ato de autocuidado

A escola exige presença, escuta e equilíbrio emocional. Nenhum professor sustenta isso por muito tempo sem pausas reais. Nas férias, ler por prazer, por identificação ou por afeto é tão formativo quanto qualquer curso.

Não é fuga da profissão.
É permanência com dignidade.

GOSTOU - COMPARTILHE...